Estava hoje numa loja, a procura de uns novos fatos de treino para usar para usar no fitness. Sendo meio-dia não havia muita gente na loja. Estava a assistente de vendas, dois casais e eu. Um dos casais era de origem africana, pelo idioma que falavam aposto que do Congo Democrático e faziam-se acompanhar de duas crianças.
As crianças eram raparigas muito giras com idades compreendidas entre os 8 e 12 anos. Sabemos bem quão traquinas as crianças tendem ser naquela idade, procuram como que desesperadamente e constantemente a atenção dos adultos á sua volta. Estas não eram diferente. Estavam brincando, dando risadas e fazendo muitas outras traquinices enquanto os pais faziam compras. Mas nada de malicioso ou de muito grave.
De repente, distraído enquanto vasculhava pelas roupas, ouço estalo tremendo. Tlaaaaashh! Uma das crianças começa a chorar e o pai põe-se a gritar com ela. Assim como eu, as outras pessoas pareciam não poder acreditar que o estalo que acabavam de ouvir era proveniente do choque entre a testa daquela rapariguinha e a palma calejada da mão daquele homem. A mãe, envergonhada com a situação e diante os olhares de desaprovação dos outros presentes pôs-se a ralhar com o marido e logo começa uma discussão em alta voz em Lingala aí mesmo na loja.
Senti-me super envergonhado como africano e negro, presenciando aquela cena. Notem bem que, diferentemente daqueles Europeus lá na loja, que certamente são contra bater ou tocar em crianças em qualquer circunstancia, eu não vejo nada de errado em ocasionalmente dar uma palmadazinha nas mãos ou no traseiro. Por vezes é o que elas mais precisam. Mas aquilo foi algo bem diferente. Aquilo é abuso e agressão de menores e aquele pai devia ser processado pela forma desamorosa e brutal como trata suas filhas. Em retrospectiva acho mesmo que um de nos devia ter chamado a policia ou dado queixa ao serviço de proteção á menores. O que vocês acham disso?
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Perguntas e Respostas
"Ola pessoal do Estilo & Etiqueta, peço a vossa opinião, sobre o seguinte:Cá em Houston, Texas, USA, já está a fazer calor. Consequentemente, as meninas estão a usar calções curtíssimos às aulas na minha faculdade, e eu sempre acho que não é apropriado vestir-se desta forma num lugar onde é suposto se estar a aprender a ser profissional (o que inclui saber apresentar-se). Acho que não deviam vestir-se como se estivessem indo a praia. O que vocês acham sobre isto?"- E. Andre
Cara E. Andre,
Cara E. Andre,
Perguntas e Respostas
"Se chegarmos a um restaurante e virmos alguém conhecido (e não amigo), que já começou a sua refeição, devemos aproximarmo-nos, interromper e cumprimentar (beijos ou aperto de mão) ou acenamos cordialmente de longe?!"- E. Pinto
Cara E. Pinto,
Como humanos, somos seres bastante sociais (ou pelo menos a maioria de nós). Por isso gostamos todos de nos cumprimentar ou saudar uns aos outros sempre que nos encontramos no dia-a-dia, ou de algum outro modo surja a oportunidade para tal.
Os gestos e formas variam de cultura para cultura e de povos para povos. Nos países ocidentais e na maioria do mundo, entre homem-homem costuma-se utilizar o aperto de mão No pais em que resido de momento, cumprimenta-se dando três beijos entre homem-mulher ou mulher-mulher quando já existe certa intimidade. Por isso leva-me certo tempo para aclimatizar-me de novo, sempre que me encontro de volta a Portugal ou Angola.
No entanto como diz o ditado, "A hora da refeição é uma hora sagrada". É considerado indelicado interromper a refeição de alguém. Quando a intimidade é grande, cumprimente rapidamente, sem dar a mão ou fazer as pessoas se levantarem. Caso contrario, limite-se a "acenar cordialmente de longe".
Isso se dá não apenas por motivos de comodidade ou evitar causar perda de apetite, mas também por motivos de higiene. Pouca gente se sentiria confortável em apertar as mãos de alguém, uma vez especialmente levadas para comer. A mim da-me logo vontade de as lavar outra vez.
Cara E. Pinto,
Como humanos, somos seres bastante sociais (ou pelo menos a maioria de nós). Por isso gostamos todos de nos cumprimentar ou saudar uns aos outros sempre que nos encontramos no dia-a-dia, ou de algum outro modo surja a oportunidade para tal.
Os gestos e formas variam de cultura para cultura e de povos para povos. Nos países ocidentais e na maioria do mundo, entre homem-homem costuma-se utilizar o aperto de mão No pais em que resido de momento, cumprimenta-se dando três beijos entre homem-mulher ou mulher-mulher quando já existe certa intimidade. Por isso leva-me certo tempo para aclimatizar-me de novo, sempre que me encontro de volta a Portugal ou Angola.
No entanto como diz o ditado, "A hora da refeição é uma hora sagrada". É considerado indelicado interromper a refeição de alguém. Quando a intimidade é grande, cumprimente rapidamente, sem dar a mão ou fazer as pessoas se levantarem. Caso contrario, limite-se a "acenar cordialmente de longe".
Isso se dá não apenas por motivos de comodidade ou evitar causar perda de apetite, mas também por motivos de higiene. Pouca gente se sentiria confortável em apertar as mãos de alguém, uma vez especialmente levadas para comer. A mim da-me logo vontade de as lavar outra vez.
segunda-feira, 26 de março de 2012
O meu estranho conceito de sucesso
A pouco menos de um ano que comecei a publicar, postar e partilhar coisas que gosto, que vejo, que penso, que visto, que faço, que detesto... em suma, um pouco do meu mundo com todos vocês. Não só por meio deste blogue mas também por meio da minha pagina no Facebook. Já agora se ainda não me segue no facebook, convidou a clicar neste link e fazer "gosto" na minha Page.
Tudo começou meio em tom de brincadeira e porque primeiro estava "cansado" dos meus amigos sempre dizerem que tinha um interessante conceito de estilo e que podia assim talvez ajudar muita gente a desenvolver e (re)descobrir o seu, e segundo, porque tive sempre o desejo de ajudar a criar uma sociedade com mais boas maneiras e valores sociais e etiqueta. Por isso decidi unir o útil ao agradável e assim começou esta ESTIETIQUE que hoje vocês conhecem e que agora ocupa grande parte das minhas actividades diárias.
Esta tudo a crescer muito rapidamente. Mas disto não é apenas prova o número cada vez maior de pessoas que seguem o meu blogue e pagina. Mas também o crescente número de especialmente outras páginas de Facebook que, digamos vão se "inspirando" na minha Page. Entidades meio escondidas, mas as provas são evidentes.
Tenho visto textos e frases minhas sendo plagiadas por uns, tópicos que criei sendo copiados por outros e o meu "concept" sendo imitado por terceiros. Isto pra mim também é sucesso, ladies and gentlemen.
Ha um ditado em inglês que diz "imitation is the highest form of flattery" e concordo inteiramente. Se as pessoas gostam tanto á ponto de imitar-me é porque faço algo fora do comum.
Meu único desejo, neste caso, é continuar original e não perder minha identidade nunca. Não gostaria jamais de decepcionar ou de algum modo parar de prover inspiração e ideias a tais entidades.
Tudo começou meio em tom de brincadeira e porque primeiro estava "cansado" dos meus amigos sempre dizerem que tinha um interessante conceito de estilo e que podia assim talvez ajudar muita gente a desenvolver e (re)descobrir o seu, e segundo, porque tive sempre o desejo de ajudar a criar uma sociedade com mais boas maneiras e valores sociais e etiqueta. Por isso decidi unir o útil ao agradável e assim começou esta ESTIETIQUE que hoje vocês conhecem e que agora ocupa grande parte das minhas actividades diárias.
Esta tudo a crescer muito rapidamente. Mas disto não é apenas prova o número cada vez maior de pessoas que seguem o meu blogue e pagina. Mas também o crescente número de especialmente outras páginas de Facebook que, digamos vão se "inspirando" na minha Page. Entidades meio escondidas, mas as provas são evidentes.
Tenho visto textos e frases minhas sendo plagiadas por uns, tópicos que criei sendo copiados por outros e o meu "concept" sendo imitado por terceiros. Isto pra mim também é sucesso, ladies and gentlemen.
Ha um ditado em inglês que diz "imitation is the highest form of flattery" e concordo inteiramente. Se as pessoas gostam tanto á ponto de imitar-me é porque faço algo fora do comum.
Meu único desejo, neste caso, é continuar original e não perder minha identidade nunca. Não gostaria jamais de decepcionar ou de algum modo parar de prover inspiração e ideias a tais entidades.
segunda-feira, 19 de março de 2012
OOH YES! OOH NO!!
Olá Malta! Depois de alguma ausência cá estou eu de volta com mais algumas novidades. Tenho andado ocupado com alguns novos projectos, e se tudo correr bem, terei grandes surpresas e notícias pra todos vocês. Mas por enquanto, it's all a big secret!
Hoje vou falar um pouco de um de um de meus últimos "investimentos", em matéria de roupa. Há algum tempo que estava com ganas de conseguir uns sapatos ao estilo dos "Freddy's" da Cristian Loboutin (amo pronunciar este nome, assim como a maioria dos nomes em francês). Digo ao estilo, porque não estou disposto a pagar o balúrdio que custam os CL (sou fashionista, mas não nenhum louco!).
Depois de muito procurar, encontrei uns numa loja que condiziam perfeitamente com aquilo que tinha em mente, apresentavam uma qualidade aceitável e a um preço bastante razoável. O único problema é que estavam esgotados na loja e se os quisesse teria de os encomendar e esperar no mínimo três semanas. Um verdadeiro teste de paciência!
Mas enfim resolvi na mesma encomendar, uma vez que na verdade três semaninhas não me pareciam assim tanto tempo... WRONG!
Esperar aquelas três semanas foram quase uma tortura. O tempo parecia não passar. Uma semana pareciam ter sido duas. E além do mais, aproximava-se rapidamente uma festa em que muito quis estrear os meus novos lindos. "Será que eles chegam a tempo!?", não cansava de me perguntar. Que seca!
Mas por fim, na terceira semana, OOH YES! Eles finalmente chegaram. Quase não me podia conter de emoção ao recebe-los e os ver pela primeira vez. Foi amor a primeira vista. Toca experimentar!
Mais como acontece com muitas paixonites precoces, logo veio a primeira decepção. A sola não é de cabedal mas sim de borracha. Aparentemente estes são uma nova re-edição do modelo que vi no catalogo. Mas, não faz mal, sola seca não é assim tão importante pra mim, pensei comigo mesmo.
Mas logo a seguir, OOH NO! uma segunda e maior decepção. Eles apertam-me. Encomendei tamanho 42 mas pelos vistos os sapatos são confeccionados maioritariamente tendo em conta o publico alvo italiano. E um sapato 42 italiano é geralmente um pouco mais pequeno que o 42 francês ou inglês. Droga!!
Agora eu tinha duas opções. Devolver, encomendar outros e ter que esperar por outros, ou usar assim e esperar que eles com o tempo alargassem um bocado.
Bem se eu devolvesse, não havia a menor chance de poder ir pra festa com os novos sapatos. Portanto já podem adivinhar qual foi a minha escolha.
Da próxima, façam-me por favor lembrar de me informar melhor sobre as especificações de um sapato, antes de os encomendar. Mas não me arrependo de ter ficado com eles! Bem, Excepto ás vezes quando chego em casa depois de uma noite inteira dentro deles. LOL. Talvez ainda decida revende-los mais tarde.
O que acham dos sapatos? Já lhe aconteceu algo similar? Deixe seus comentários.
Hoje vou falar um pouco de um de um de meus últimos "investimentos", em matéria de roupa. Há algum tempo que estava com ganas de conseguir uns sapatos ao estilo dos "Freddy's" da Cristian Loboutin (amo pronunciar este nome, assim como a maioria dos nomes em francês). Digo ao estilo, porque não estou disposto a pagar o balúrdio que custam os CL (sou fashionista, mas não nenhum louco!).
Depois de muito procurar, encontrei uns numa loja que condiziam perfeitamente com aquilo que tinha em mente, apresentavam uma qualidade aceitável e a um preço bastante razoável. O único problema é que estavam esgotados na loja e se os quisesse teria de os encomendar e esperar no mínimo três semanas. Um verdadeiro teste de paciência!
Mas enfim resolvi na mesma encomendar, uma vez que na verdade três semaninhas não me pareciam assim tanto tempo... WRONG!
Esperar aquelas três semanas foram quase uma tortura. O tempo parecia não passar. Uma semana pareciam ter sido duas. E além do mais, aproximava-se rapidamente uma festa em que muito quis estrear os meus novos lindos. "Será que eles chegam a tempo!?", não cansava de me perguntar. Que seca!
Mas por fim, na terceira semana, OOH YES! Eles finalmente chegaram. Quase não me podia conter de emoção ao recebe-los e os ver pela primeira vez. Foi amor a primeira vista. Toca experimentar!
Mais como acontece com muitas paixonites precoces, logo veio a primeira decepção. A sola não é de cabedal mas sim de borracha. Aparentemente estes são uma nova re-edição do modelo que vi no catalogo. Mas, não faz mal, sola seca não é assim tão importante pra mim, pensei comigo mesmo.
Mas logo a seguir, OOH NO! uma segunda e maior decepção. Eles apertam-me. Encomendei tamanho 42 mas pelos vistos os sapatos são confeccionados maioritariamente tendo em conta o publico alvo italiano. E um sapato 42 italiano é geralmente um pouco mais pequeno que o 42 francês ou inglês. Droga!!
Agora eu tinha duas opções. Devolver, encomendar outros e ter que esperar por outros, ou usar assim e esperar que eles com o tempo alargassem um bocado.
Bem se eu devolvesse, não havia a menor chance de poder ir pra festa com os novos sapatos. Portanto já podem adivinhar qual foi a minha escolha.
Da próxima, façam-me por favor lembrar de me informar melhor sobre as especificações de um sapato, antes de os encomendar. Mas não me arrependo de ter ficado com eles! Bem, Excepto ás vezes quando chego em casa depois de uma noite inteira dentro deles. LOL. Talvez ainda decida revende-los mais tarde.
O que acham dos sapatos? Já lhe aconteceu algo similar? Deixe seus comentários.
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quarta-feira, 14 de março de 2012
Perguntas e Respostas
Estilo & Etiqueta ajuda-me, por favor. Gostaria de adotar um novo estilo numa nova tendencia e que se coadune com a minha forte personalidade, mas nao sei bem como e por onde começar. Gostava que me dessem dicas sobre como me vistir nos dias normais, sair para enventos. Mais ou menos ao estilo da victoria beckma, demi lovato e Miley Cyrus - Arieth B.
Cara Arieth,
Mudar um pouco a nossa rotina diaria faz sempre bem. Por vezes cansamos-nos de vestir sempre o mesmo estilo de roupas ou aparecer sempre com o mesmo visual. Por isso, fazer um pequeno make-over de vez em quando ajuda a manter as coisas bem mais interessantes. Mas por outro lado, isso nao é assim tao facil e ha uma serie de aspectos importantes a levar em conta. Por exemplo, onde começar? Como mudar totalmente de estilo sem mudar sua identidade? Quanto tempo e dinheiro isso irá custar?
Seguem-se algumas dicas, que lhe podem servir de ajuda durante o processo de make-over e que podem tambem reduzir o stress e riscos envolvidos.
Se informe sobre diferentes estilos. Se tencionas uma metamorfose completa mas nao sabes por onde começar, é sempre bom começar por estudar diferentes estilos de moda e descobrir qual deles voce mais gosta ou que vá de encontro com a sua personalidade. Revistas, livros, websites e blogues de moda sao bons utensilios de ajuda nesta fase do processo. Voçe pode por exemplo printar ou recortar fotos dos alguns looks e utilizar como inspiraçao.
Escolha alguem como role model. Já que voce diz gostar dos estilos de celebridades como a Victoria beckma, demi lovato e Miley Cyrus, entao se informe um pouco mais sobre elas, estude um pouco o senso de moda delas e tente seguir de perto o trabalho delas. Mas aqui é importante uma palavra de cautela, Se inspire em tal pessoa mas sem perder de vista o seu proprio estilo pessoal e personalidade. Inspire-se nelas mas mas sem perder a autenticidade.
Faça uma lista de peças chaves a comprar. Faça uma lista de peças chaves que tenha de comprar de acordo com o tipo de estilo ou tendencia que pretender seguir. Todos os estilos ou tendencias de moda têm sempre duas ou mais peças chaves que os definem. Fazer uma lista assim, é também importante se etiveres definindo o teu estilo em termos de cores. O look Boho, por exemplo, é definido por tons térreos como o castanho e cinza. Compre peças nestas cores. Portanto faça uma lista de peças chaves!
Comece aos bocados. Nao ha nada de errado em mudar aos poucos. As mudanças mais significativas geralmente nao acontecem do dia pra noite. Tente ver quais das peças no seu guarda-fatos podem ser imcorporadas em seu novo estilo. Algumas peças podem talvez ser levadas ao costureiro e sofrer uma reforma ou remodelacao. As peças que absolutamente nao mais servirem podem ser oferecidas a amigas ou doadas a alguma instituiçao de caridade.
Procure fazer compras noutros sitios além dos lugares habituais. Procure fazer compras em lojas novas ou nas quais voce nunca entrou. Isso vai de certa forma garantir que você nao recaia no antigo estilo de vestir. Se nao tiver nada especialmente contra, visite lojas que vendam roupa usadas ou Vintage. Isso é também uma excelente forma de manter os custos baixos.
Ao por em pratica estas sugestões, você aos poucos vai desenvolver um estilo unico e proprio sem perder de vista sua identidade nem ter de gastar muito dinheiro. E nao esqueça que nao importa que estilo ou tendencias escolher o mais importante é a auto-confiança e atitude. se os tiver na medida certa, podes vestir qualquer coisa, que tudo ficará bem. Se a principio ainda estiver um pouco insugura quanto o seu novo estilo, diga a si propria "Eu sou linda, tenho estilo e muita etiqueta", com o tempo sem duvida te sentiras mais segura de si.
Assin. Ruben dos Santos-Diogo
Cara Arieth,
Mudar um pouco a nossa rotina diaria faz sempre bem. Por vezes cansamos-nos de vestir sempre o mesmo estilo de roupas ou aparecer sempre com o mesmo visual. Por isso, fazer um pequeno make-over de vez em quando ajuda a manter as coisas bem mais interessantes. Mas por outro lado, isso nao é assim tao facil e ha uma serie de aspectos importantes a levar em conta. Por exemplo, onde começar? Como mudar totalmente de estilo sem mudar sua identidade? Quanto tempo e dinheiro isso irá custar?
Seguem-se algumas dicas, que lhe podem servir de ajuda durante o processo de make-over e que podem tambem reduzir o stress e riscos envolvidos.
Se informe sobre diferentes estilos. Se tencionas uma metamorfose completa mas nao sabes por onde começar, é sempre bom começar por estudar diferentes estilos de moda e descobrir qual deles voce mais gosta ou que vá de encontro com a sua personalidade. Revistas, livros, websites e blogues de moda sao bons utensilios de ajuda nesta fase do processo. Voçe pode por exemplo printar ou recortar fotos dos alguns looks e utilizar como inspiraçao.
Escolha alguem como role model. Já que voce diz gostar dos estilos de celebridades como a Victoria beckma, demi lovato e Miley Cyrus, entao se informe um pouco mais sobre elas, estude um pouco o senso de moda delas e tente seguir de perto o trabalho delas. Mas aqui é importante uma palavra de cautela, Se inspire em tal pessoa mas sem perder de vista o seu proprio estilo pessoal e personalidade. Inspire-se nelas mas mas sem perder a autenticidade.
Faça uma lista de peças chaves a comprar. Faça uma lista de peças chaves que tenha de comprar de acordo com o tipo de estilo ou tendencia que pretender seguir. Todos os estilos ou tendencias de moda têm sempre duas ou mais peças chaves que os definem. Fazer uma lista assim, é também importante se etiveres definindo o teu estilo em termos de cores. O look Boho, por exemplo, é definido por tons térreos como o castanho e cinza. Compre peças nestas cores. Portanto faça uma lista de peças chaves!
Comece aos bocados. Nao ha nada de errado em mudar aos poucos. As mudanças mais significativas geralmente nao acontecem do dia pra noite. Tente ver quais das peças no seu guarda-fatos podem ser imcorporadas em seu novo estilo. Algumas peças podem talvez ser levadas ao costureiro e sofrer uma reforma ou remodelacao. As peças que absolutamente nao mais servirem podem ser oferecidas a amigas ou doadas a alguma instituiçao de caridade.
Procure fazer compras noutros sitios além dos lugares habituais. Procure fazer compras em lojas novas ou nas quais voce nunca entrou. Isso vai de certa forma garantir que você nao recaia no antigo estilo de vestir. Se nao tiver nada especialmente contra, visite lojas que vendam roupa usadas ou Vintage. Isso é também uma excelente forma de manter os custos baixos.
Ao por em pratica estas sugestões, você aos poucos vai desenvolver um estilo unico e proprio sem perder de vista sua identidade nem ter de gastar muito dinheiro. E nao esqueça que nao importa que estilo ou tendencias escolher o mais importante é a auto-confiança e atitude. se os tiver na medida certa, podes vestir qualquer coisa, que tudo ficará bem. Se a principio ainda estiver um pouco insugura quanto o seu novo estilo, diga a si propria "Eu sou linda, tenho estilo e muita etiqueta", com o tempo sem duvida te sentiras mais segura de si.
Assin. Ruben dos Santos-Diogo
terça-feira, 13 de março de 2012
De volta.
Olá gente, estou de volta! Desculpem a ausência demorada, mas finalmente de volta e com muitas novidades. Na verdade são tantas novidades que vou precisar de vários posts para conta-las todas. Mas isso logo se vê.
Bem, estou de volta em dois sentidos. De volta postando aqui no blogue, e de volta ao mundo das etiquetas sociais e boas maneiras, porque se ainda se recordam, havia decidido experimentar viver duas semanas como um grosso pondo de lado todo o tipo de etiqueta social. Vocês devem estar ansiosos por saber como me saí... verdade?
Devo dizer, antes de tudo, que foi bem mais difícil do que imaginava. Como era de esperar não é assim tão fácil abrir mão de hábitos e costumes que se vem praticando a tanto tempo, que se tornaram inerentes em nós e que a gente pratica por reflexo e de forma instintiva. Nos primeiros dias, dava sempre comigo cumprimentando todo o mundo, abrindo a porta para as senhoras e me comportando certinho à mesa. Mas conforme o tempo foi passando fui pouco a pouco tomando conta da situação e entrando em minha nova "personagem".
Em baixo descrevo algumas das situações e experiências que pelas quais passei.
Dia três:
Na estação de comboios. Chega o comboio e toda a gente se aproxima da porta para entrar. Logo depois que a porta se abre, subo imediatamente sem levar em consideração as senhoras e idosos. Posso notar olhares de indignação por parte de alguns dos presentes.
Dia cinco:
Saio para dançar e beber com amigos. Ao chegar estão alguns conhecidos presentes mas finjo não ver ninguém. Alguns mais tarde vêm ter comigo e cumprimentam-me. O resto parece indignado demais. Dirijo-me a algumas mulheres pego a mão e puxo para dançar, em vez de chegar e convidar gentilmente. A maioria dança comigo, mas depois de a musica terminar vão-se logo embora sem trocar uma única palavra. Sou rejeitado por algumas.
Dia seis:
Vou a uma festa no fim de semana. Chego uma hora mais tarde. Chegando de mãos vazias (sem a habitual garrafa de vinho), não peço desculpas pelo meu atraso ao anfitrião. Ao entrar na sala sou apresentado formalmente à todos, mas em vez de ir passando e apertando a mão de todos um por um, simplesmente digo boa noite e aceno de forma discreta. Alguns mostram-se claramente surpresos com o meu comportamento mas eu finjo não notar.
Dia dez:
Vou comer fora e esqueço-me propositadamente de todas a regras de etiqueta. Minha companhia parece não notar meus cotovelos e guarda-napo à mesa. Ao terminar, o garçon pergunta como estava a refeição, eu respondo, "já tive melhores". Ele se desculpa, mas a minha amiga logo diz gentilmente e em tom de desculpa que achou o uma delicia. Pago a conta, mas não deixo gorjeta. Desconfio não ser bem atendido a próxima vez que lá ir.
Dia doze:
Estou sentado em casa de um amigo e sou apresentado a alguém. Dou a mão mas não me levanto. Durante a conversa sou ríspido, frio e quase não faço contacto visual. Pouco a pouco a pessoa começa a agir da mesma forma e logo se afasta. Mais tarde comenta com meu amigo que me achou cínico. Dias depois ao me ver na rua finge que não viu e passa sem cumprimentar.
Dia treze:
Tenho alguns telefonemas e correspondências electrónicas de alguns amigos a dias por responder em vez de responder dentro das habituais 24 horas. Depois de insistir algumas vezes, deixam de ligar. Combino encontrar-me com alguém de noite. Acontece um imprevisto e não ligo a adiar o encontro. No dia seguinte, chateado, ele telefona-me de volta e diz que não terá tempo tão cedo para nos encontrar-mos.
Como puderam notar, foi uma experiência meio arriscada. Algumas das pessoas com quem interagi durante este tempo devem de certeza pensar que sou um caso perdido.
Sendo assim, depois destas duas semanas a minha conclusão é bem clara e o meu ponto de vista continua o mesmo. Não tenho duvidas quanto a importância tanto das boas maneiras como das regras de etiqueta social. Elas são deveras imprescindíveis. Desconfio ter quebrado mais potenciais amizades, nestas duas semanas, do que talvez possa imaginar e pode ser que tenha mesmo manchado a minha imagem e reputação perante algumas pessoas de forma irreversível.
Mas de qualquer forma gostei muito de ter tomado parte desta minha experiência. Não só porque aprendi muito de forma pratica mas porque sinto que entendi a importância destes valores, atributos e qualidades de forma mais clara e profunda, assim como a importância de aprimora-los e aperfeiçoa-los.
Terminada a experiência, devo algumas desculpas e explicações a algumas pessoas e me resta restabelecer algumas relações. Mas por enquanto vou ser ainda um pouquinho grosso e encerrar este post sem me despedir...
Bem, estou de volta em dois sentidos. De volta postando aqui no blogue, e de volta ao mundo das etiquetas sociais e boas maneiras, porque se ainda se recordam, havia decidido experimentar viver duas semanas como um grosso pondo de lado todo o tipo de etiqueta social. Vocês devem estar ansiosos por saber como me saí... verdade?
Devo dizer, antes de tudo, que foi bem mais difícil do que imaginava. Como era de esperar não é assim tão fácil abrir mão de hábitos e costumes que se vem praticando a tanto tempo, que se tornaram inerentes em nós e que a gente pratica por reflexo e de forma instintiva. Nos primeiros dias, dava sempre comigo cumprimentando todo o mundo, abrindo a porta para as senhoras e me comportando certinho à mesa. Mas conforme o tempo foi passando fui pouco a pouco tomando conta da situação e entrando em minha nova "personagem".
Em baixo descrevo algumas das situações e experiências que pelas quais passei.
Dia três:
Na estação de comboios. Chega o comboio e toda a gente se aproxima da porta para entrar. Logo depois que a porta se abre, subo imediatamente sem levar em consideração as senhoras e idosos. Posso notar olhares de indignação por parte de alguns dos presentes.
Dia cinco:
Saio para dançar e beber com amigos. Ao chegar estão alguns conhecidos presentes mas finjo não ver ninguém. Alguns mais tarde vêm ter comigo e cumprimentam-me. O resto parece indignado demais. Dirijo-me a algumas mulheres pego a mão e puxo para dançar, em vez de chegar e convidar gentilmente. A maioria dança comigo, mas depois de a musica terminar vão-se logo embora sem trocar uma única palavra. Sou rejeitado por algumas.
Dia seis:
Vou a uma festa no fim de semana. Chego uma hora mais tarde. Chegando de mãos vazias (sem a habitual garrafa de vinho), não peço desculpas pelo meu atraso ao anfitrião. Ao entrar na sala sou apresentado formalmente à todos, mas em vez de ir passando e apertando a mão de todos um por um, simplesmente digo boa noite e aceno de forma discreta. Alguns mostram-se claramente surpresos com o meu comportamento mas eu finjo não notar.
Dia dez:
Vou comer fora e esqueço-me propositadamente de todas a regras de etiqueta. Minha companhia parece não notar meus cotovelos e guarda-napo à mesa. Ao terminar, o garçon pergunta como estava a refeição, eu respondo, "já tive melhores". Ele se desculpa, mas a minha amiga logo diz gentilmente e em tom de desculpa que achou o uma delicia. Pago a conta, mas não deixo gorjeta. Desconfio não ser bem atendido a próxima vez que lá ir.
Dia doze:
Estou sentado em casa de um amigo e sou apresentado a alguém. Dou a mão mas não me levanto. Durante a conversa sou ríspido, frio e quase não faço contacto visual. Pouco a pouco a pessoa começa a agir da mesma forma e logo se afasta. Mais tarde comenta com meu amigo que me achou cínico. Dias depois ao me ver na rua finge que não viu e passa sem cumprimentar.
Dia treze:
Tenho alguns telefonemas e correspondências electrónicas de alguns amigos a dias por responder em vez de responder dentro das habituais 24 horas. Depois de insistir algumas vezes, deixam de ligar. Combino encontrar-me com alguém de noite. Acontece um imprevisto e não ligo a adiar o encontro. No dia seguinte, chateado, ele telefona-me de volta e diz que não terá tempo tão cedo para nos encontrar-mos.
Como puderam notar, foi uma experiência meio arriscada. Algumas das pessoas com quem interagi durante este tempo devem de certeza pensar que sou um caso perdido.
Sendo assim, depois destas duas semanas a minha conclusão é bem clara e o meu ponto de vista continua o mesmo. Não tenho duvidas quanto a importância tanto das boas maneiras como das regras de etiqueta social. Elas são deveras imprescindíveis. Desconfio ter quebrado mais potenciais amizades, nestas duas semanas, do que talvez possa imaginar e pode ser que tenha mesmo manchado a minha imagem e reputação perante algumas pessoas de forma irreversível.
Mas de qualquer forma gostei muito de ter tomado parte desta minha experiência. Não só porque aprendi muito de forma pratica mas porque sinto que entendi a importância destes valores, atributos e qualidades de forma mais clara e profunda, assim como a importância de aprimora-los e aperfeiçoa-los.
Terminada a experiência, devo algumas desculpas e explicações a algumas pessoas e me resta restabelecer algumas relações. Mas por enquanto vou ser ainda um pouquinho grosso e encerrar este post sem me despedir...
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